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7 Dicas infalíveis para criar uma Síntese perfeita

Por  Viviane Sousa 24 de Setembro de 20246 min para ler

7 Dicas infalíveis para criar uma Síntese perfeita

 

O que é uma síntese?

 

A síntese é uma técnica fundamental na comunicação e no aprendizado, sendo frequentemente utilizada no ambiente acadêmico e profissional. Trata-se da capacidade de condensar informações essenciais de um texto ou conteúdo, organizando-as de forma clara e objetiva, sem perder o sentido original. 

 

7 Dicas infalíveis para criar uma Síntese perfeita

 

Na prática, a síntese é muito útil para estudantes de graduação, que precisam lidar com grandes quantidades de leitura e conceitos complexos. Além disso, é uma habilidade importante para qualquer profissional que deseja transmitir suas ideias de forma eficaz, seja em relatórios, apresentações ou discussões. A capacidade de sintetizar demonstra um profundo entendimento do tema em questão, além de ser um recurso poderoso para economizar tempo e aprimorar a comunicação.

 

Aplicações da síntese

 

As aplicações da síntese são vastas e englobam tanto o universo acadêmico quanto o profissional. Durante a graduação, por exemplo, os estudantes precisam frequentemente sintetizar conteúdos de aulas, livros e artigos para preparar trabalhos acadêmicos, revisões bibliográficas ou até mesmo para estudar para exames. Uma boa síntese facilita a compreensão de materiais extensos e complexos, proporcionando uma visão clara e organizada do assunto.

 

Além disso, no mundo corporativo, a habilidade de síntese é essencial para profissionais de diversas áreas, como administração, marketing e engenharia. Ao redigir relatórios, memorandos ou apresentações, a síntese ajuda a transmitir as ideias de forma concisa e impactante. Em negociações, por exemplo, a capacidade de sintetizar argumentos pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso. Isso mostra que saber sintetizar não é apenas uma habilidade acadêmica, mas uma competência prática valiosa no mercado de trabalho.

 

Por que fazer uma boa síntese?

 

Fazer uma boa síntese é fundamental para otimizar o processo de aprendizado e de comunicação. Quando bem feita, a síntese serve como uma ferramenta poderosa para absorver conhecimento de forma mais rápida e eficaz. 

 

No contexto acadêmico, ela facilita a revisão de matérias antes de provas, a elaboração de trabalhos de conclusão de curso e a retenção de conteúdos complexos ao longo da graduação. Já no ambiente de trabalho, a síntese permite que informações complexas sejam transmitidas de forma clara e objetiva para equipes, clientes ou superiores.

 

Além disso, a capacidade de sintetizar também é valorizada em processos seletivos e no mercado de trabalho. Empregadores procuram profissionais que saibam simplificar informações e apresentá-las de maneira eficiente. Portanto, desenvolver essa habilidade durante a graduação pode trazer benefícios a longo prazo, tanto na vida acadêmica quanto na carreira profissional.

 

Qual a diferença entre resumo e síntese?

 

Embora muitas vezes confundidos, resumo e síntese são conceitos diferentes. O Resumo é a reprodução fiel do conteúdo original em uma versão condensada, sem alterações significativas na estrutura ou no enfoque do texto. Sua principal característica é a economia de palavras, mantendo o máximo possível da ideia original.

 

Já a Síntese exige uma postura mais ativa do leitor ou estudante, que deve interpretar, reorganizar e reformular as ideias principais do texto original. Ao fazer uma síntese, não basta reproduzir o conteúdo em menor extensão, é necessário transformá-lo, criando uma nova versão do texto que reflita o entendimento pessoal sobre o tema. Em resumo: o resumo é mais descritivo, enquanto a síntese é mais analítica e interpretativa.

 

4 passos para fazer uma boa Síntese

 

1 - Compreenda o texto ou conteúdo original

 

O primeiro passo para fazer uma boa síntese é garantir que você compreendeu plenamente o conteúdo original. Isso exige uma leitura atenta e crítica, identificando as ideias centrais e os pontos mais relevantes. 

 

Durante essa etapa, é fundamental fazer anotações ou marcações no texto, destacando as informações que merecem atenção especial. No contexto de uma graduação, essa habilidade é especialmente útil para lidar com textos densos e complexos, típicos de disciplinas avançadas.

 

2 - Coloque as informações mais importantes

 

Uma vez que você tenha uma compreensão clara do texto original, é hora de separar as informações mais importantes daquelas que são secundárias ou redundantes. A síntese deve concentrar-se apenas nos pontos essenciais, eliminando detalhes que não agregam valor ao entendimento geral do conteúdo. 

 

Essa destilação das ideias centrais é o que torna a síntese uma ferramenta eficaz para o aprendizado, permitindo que o estudante ou profissional se concentre apenas no que é realmente importante.

 

3 - Escreva de forma clara e objetiva

 

A clareza e a objetividade são fundamentais para uma boa síntese. Evite frases longas ou complexas demais, que podem dificultar o entendimento. A simplicidade na escolha das palavras também é crucial: use termos de fácil compreensão e evite jargões técnicos, a menos que sejam essenciais para o contexto. Lembre-se de que a síntese é um texto informativo, mas que deve ser acessível e fácil de ler.

 

4 - Reveja e edite sua síntese

 

Uma vez que a síntese tenha sido escrita, é importante revisá-la. A revisão envolve não apenas a correção de erros gramaticais e ortográficos, mas também a verificação da coerência e da coesão do texto. 

 

Em textos acadêmicos, como os produzidos durante a graduação, a acentuação gráfica é um aspecto crucial a ser revisado, pois erros de acentuação podem comprometer a qualidade do trabalho e até mesmo causar ambiguidades no entendimento.

 

A importância da acentuação gráfica para uma boa síntese

 

A acentuação gráfica é um dos pilares para a clareza e a precisão na escrita em língua portuguesa. Quando elaboramos uma síntese, esse aspecto se torna ainda mais relevante, já que erros de acentuação podem mudar completamente o sentido de uma frase e prejudicar a compreensão do texto.

 

Além disso, em contextos acadêmicos, como na produção de trabalhos e avaliações, a correção ortográfica e gramatical, que inclui a acentuação, é um critério amplamente considerado. Dominar as regras de acentuação do novo acordo ortográfico é importante. Saber evitar os erros mais comuns ajuda a garantir que sua síntese seja clara e concisa. Assim, você evita ambiguidades.

 

A seguir, apresentamos alguns dos erros mais frequentes de acentuação gráfica, com explicações e dicas práticas para evitá-los:

 

Possíveis erros de acentuação gráfica

 

Confusão entre "pôde" e "pode"

 

Erro comum: Usar "pode" (presente do verbo "poder") no lugar de "pôde" (passado do verbo "poder"). Muitas pessoas esquecem de acentuar "pôde" quando se referem a uma ação que aconteceu no passado, o que pode alterar completamente o sentido da frase.

 

Exemplo de erro: Ele pode ajudar ontem.

 

Correção: Ele pôde ajudar ontem.

 

Explicação: "Pode" se refere ao presente, enquanto "pôde" indica uma ação já concluída no passado.

 

Dica para evitar: Preste atenção ao contexto temporal da frase. Se a ação já aconteceu, o correto é usar "pôde" com acento circunflexo.

 

Uso incorreto de "tem" e "têm"

 

Erro comum: Usar "tem" (singular) no lugar de "têm" (plural), especialmente em frases que falam de mais de uma pessoa.

 

Exemplo de erro: Eles tem uma reunião amanhã.

 

Correção: Eles têm uma reunião amanhã.

 

Explicação: "Tem" é utilizado para a terceira pessoa do singular (ele/ela tem), enquanto "têm" é usado para o plural (eles/elas têm), com o acento circunflexo indicando que o verbo se refere a mais de um sujeito.

 

Dica para evitar: Sempre observe se o sujeito da frase está no singular ou no plural. Se for plural, o verbo "têm" deverá ser acentuado.

 

Troca entre "pôr" e "por"

 

Erro comum: Confundir "por" (preposição) com "pôr" (verbo). O verbo "pôr", que significa "colocar", exige acento circunflexo, enquanto "por" é uma preposição e nunca é acentuado.

 

Exemplo de erro: Ele precisa por os livros na estante.

 

Correção: Ele precisa pôr os livros na estante.

 

Explicação: "Pôr" é um verbo, enquanto "por" é uma preposição, usada em frases como "Ele foi por ali".

 

Dica para evitar: Sempre que você puder substituir "pôr" por "colocar", e o sentido da frase for mantido, o verbo deve ser acentuado.

 

Erro entre "é" e "e"

 

Erro comum: Deixar de acentuar o verbo "é" (forma do verbo "ser") e confundi-lo com a conjunção "e", que é usada para ligar palavras ou orações.

 

Exemplo de erro: Ele e o melhor aluno da turma.

 

Correção: Ele é o melhor aluno da turma.

 

Explicação: "É" é o verbo "ser" conjugado na terceira pessoa do singular, enquanto "e" é apenas uma conjunção.

 

Dica para evitar: Sempre que a palavra representar o verbo "ser", ela deve ser acentuada.

 

Confusão com "pára" e "para"

 

Erro comum: Embora a nova ortografia tenha eliminado o acento do verbo "pára" (forma do verbo "parar"), muitas pessoas ainda o utilizam ou se confundem com "para" (preposição).

 

Exemplo de erro: Ele pára o carro todos os dias.

 

Correção: Ele para o carro todos os dias.

 

Explicação: Antes da reforma ortográfica, o verbo "parar" na terceira pessoa do singular levava acento ("pára"). Agora, tanto o verbo quanto a preposição são grafados da mesma forma.

 

Dica para evitar: Não use mais o acento em "para" quando o verbo "parar" estiver no presente. A reforma ortográfica eliminou essa diferença.

 

Erro com ditongos abertos: "heroi" e "herói"

 

Erro comum: Esquecer de acentuar palavras que possuem ditongos abertos tônicos como "ói" e "éu", especialmente em palavras oxítonas.

 

Exemplo de erro: Ele se tornou um heroi.

 

Correção: Ele se tornou um herói.

 

Explicação: Palavras oxítonas (com a sílaba tônica na última posição) terminadas em ditongos abertos como "ói" e "éu" devem ser acentuadas, conforme as regras da língua portuguesa.

 

Dica para evitar: Lembre-se de revisar as regras de acentuação, principalmente em palavras terminadas em ditongos abertos.

 

Como evitar os erros de acentuação gráfica

 

Exemplo na prática de uma síntese

 

Para ilustrar como uma síntese pode ser elaborada na prática, vejamos um exemplo com base em um texto original.

 

Texto original:
"Em uma sociedade cada vez mais globalizada, o conhecimento de múltiplas línguas se tornou uma habilidade essencial para o sucesso profissional. Empresas que operam em diversos países buscam constantemente por profissionais bilíngues ou multilíngues, pois isso facilita a comunicação e aumenta a competitividade no mercado global."

 

Síntese:
A globalização exige o domínio de múltiplas línguas, uma habilidade valorizada por empresas que buscam profissionais capacitados para operar em mercados internacionais.

 

Note como a síntese conseguiu reduzir significativamente o texto original sem perder a essência da mensagem.

 

5 dicas rápidas para fazer suas sínteses de forma eficaz

 

5 dicas rápidas para fazer suas sínteses de forma eficaz

 

1 - Leia o texto original com atenção redobrada

 

Antes de começar a fazer a síntese, é essencial que você leia o texto original pelo menos duas vezes. Na primeira leitura, tente captar a ideia geral do texto, e na segunda, foque nos detalhes e faça anotações. Isso garantirá que você compreenda completamente o conteúdo antes de começar a resumi-lo.

 

2 - Faça anotações durante a leitura, destacando os pontos principais

 

Enquanto lê o texto original, sublinhe ou destaque as informações mais importantes. Essas anotações irão ajudá-lo a identificar quais ideias merecem ser incluídas na sua síntese. Marcar palavras-chave e conceitos centrais também é uma excelente prática para facilitar a organização do conteúdo posteriormente.

 

3 - Reorganize as ideias de forma clara e lógica

 

Depois de identificar os pontos principais do texto original, reorganize essas ideias de uma maneira que faça sentido para o seu objetivo. Lembre-se de que a síntese deve ser concisa e organizada de forma que o leitor compreenda rapidamente as informações essenciais, sem a necessidade de recorrer ao texto original.

 

4 - Evite copiar trechos inteiros do texto original

 

Copiar partes do texto original é um erro comum ao fazer sínteses. Lembre-se de que o objetivo é transformar e reorganizar o conteúdo, expressando-o de maneira diferente. Utilize suas próprias palavras para resumir as ideias e foque em transmitir a essência do texto de forma original.

 

5 - Sempre revise seu trabalho, prestando atenção especial à acentuação gráfica

 

Após escrever sua síntese, faça uma revisão cuidadosa. Verifique se há erros de gramática, ortografia e, especialmente, de acentuação gráfica. Esses detalhes são importantes para garantir a clareza e a profissionalidade do texto. Uma síntese bem escrita não deve conter erros que comprometam a compreensão.

 

Erros comuns ao fazer uma Síntese

 

Erros comuns ao fazer uma Síntese

 

Copiar o texto original

 

Um dos erros mais frequentes é copiar diretamente trechos do texto original. A síntese não deve ser uma colagem de partes do conteúdo, mas sim uma nova construção textual. Copiar o texto original diminui a eficácia da síntese e demonstra que o leitor não fez uma interpretação ativa do conteúdo.

 

Ser prolixo

 

Prolixidade é o oposto de uma boa síntese. Muitas vezes, as pessoas incluem informações desnecessárias ou repetitivas, o que vai contra o objetivo de condensar o conteúdo. A síntese precisa ser clara, objetiva e direta ao ponto, sem incluir detalhes que não agreguem valor à compreensão do assunto.

 

Ignorar a acentuação gráfica

 

Erros de acentuação gráfica podem comprometer o entendimento do leitor e prejudicar a credibilidade do texto. Palavras mal acentuadas podem gerar confusão e até mesmo alterar o sentido das frases. Isso é especialmente grave em contextos acadêmicos, onde a precisão linguística é altamente valorizada. Portanto, sempre revise a acentuação e outros aspectos gramaticais da sua síntese.

 

Falta de revisão

 

Muitos subestimam a importância da revisão. Deixar de revisar a síntese pode resultar em erros que poderiam ser facilmente corrigidos. A revisão permite não só identificar erros gramaticais e de acentuação, mas também garantir que o texto tenha fluidez, coerência e que realmente sintetize o conteúdo de maneira eficaz. Além disso, uma revisão cuidadosa ajuda a remover informações redundantes ou desnecessárias.

 

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Aprender a fazer uma boa síntese é uma habilidade que traz benefícios tanto no ambiente acadêmico quanto no profissional. Se você deseja aprofundar ainda mais suas técnicas de leitura crítica e elaboração de sínteses, nossa faculdade oferece cursos especializados que podem ajudar você a se destacar. Durante a graduação, essa habilidade pode ser a diferença entre um bom e um excelente desempenho, e, no mercado de trabalho, é uma competência valorizada por empregadores de diversas áreas. 

 

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