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Os erros mais comuns ao usar Inteligência Artificial em vendas (e como evitá-los)

Imagem do(a) autor(a) do texto - Viviane S. Lhacer em parceria com Leandro BranquinhoPor  Viviane S. Lhacer em parceria com Leandro Branquinho 28 de Outubro de 20254 min para ler
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Vamos começar com uma história... Carlos era um vendedor acima da média, quando descobriu as ferramentas de inteligência artificial, ficou super empolgado.

Começou a usar chatbots para responder clientes, textos prontos para enviar propostas e até sistemas automáticos de follow-up.

 

Durante um tempo, parecia uma coisa mágica.  As mensagens saíam mais rápido, os relatórios ficavam prontos num clique.

 

ilustração de um notebook com icones da UniFECAF.png

 

Mas, em pouco tempo, as vendas começaram a cair:

Os clientes começaram a falar que as conversas pareciam “frias”, que faltava o toque humano. 

Carlos percebeu: estava sendo “produtivo”, mas sem conexão com os clientes.

Tudo bem, eu inventei esta história.

 

Mas acredite, existem muitos “Carlos” por aí. Tá cheio de gente querendo atalhos fáceis.

A inteligência artificial está transformando o mundo das vendas, mas quem a usa como atalho acaba perdendo aquilo que realmente convence: a humanidade.

 

Vou te mostrar os erros mais comuns ao usar IA em vendas... e, mais importante, como evitar estes erros para vender melhor com estratégia e conexão.

 

Erro 1: Confiar demais na IA (e esquecer o cliente)

O erro mais grave é acreditar que a IA sabe mais sobre o cliente do que o próprio vendedor.

Ferramentas podem prever comportamento, mas não entendem emoção, contexto ou empatia. Quando o vendedor se esconde atrás da automação, o cliente percebe.

 

Use a IA como bússola, não como piloto automático.

A tecnologia te mostra o caminho, mas é você quem deve conduzir a conversa.

 

Na prática:

Um chatbot pode iniciar o atendimento, mas o vendedor deve assumir quando o cliente demonstra dúvida, emoção ou intenção real de compra.

 

Erro 2: Usar IA sem entender o que ela faz

Muitos vendedores adotam ferramentas de IA só porque “tá na moda”.

Mas sem entender como o algoritmo chega a uma recomendação, o profissional perde o controle sobre o processo.

 

O que fazer para evitar: Dedique um tempo para aprender o básico. O que é machine learning, como funciona a coleta de dados e quais métricas realmente importam.

 

“A IA é poderosa, mas só entrega poder a quem entende como ela pensa.” — Leandro Branquinho

 

Erro 3: Ignorar a personalização

Um dos maiores benefícios da IA é a capacidade de personalizar mensagens e ofertas.

Acontece que muitos profissionais fazem o contrário: copiam prompts, respostas e abordagens genéricas. Deixa de ser uma conversa e vira um monólogo robótico.

 

A dica é: use a IA para entender o cliente, não para substituir o toque humano.

Personalize mensagens, adapte exemplos e mostre que há uma pessoa real por trás da tela.

 

Erro 4: Acreditar que IA resolve problemas de estratégia

Nenhuma ferramenta de IA vai corrigir uma estratégia de vendas mal definida.

Se o público-alvo está errado, se o produto não tem proposta clara, ou se a equipe não tem processo, a IA só vai acelerar o erro.

 

Antes de automatizar, otimize.

 

Tenha clareza sobre funil, persona e jornada do cliente... só depois aplique a IA para escalar o que já funciona.

 

Erro 5: Esquecer da ética e da transparência

Em tempos de IA generativa, é muito fácil criar textos, áudios e imagens automáticas.

Mas quando o cliente descobre que está falando com uma máquina sem saber, a confiança vai por água abaixo.

Eu altamente recomendo: seja transparente. Se usar IA, deixe claro. A honestidade é o ativo mais valioso em vendas. “A confiança ainda é o melhor algoritmo de vendas.” — Leandro Branquinho

 

Vender com IA é vender com inteligência (duas vezes)

 

Usar IA não é sobre substituir o vendedor. É sobre tornar o vendedor mais inteligente, mais rápido e mais humano.

Como destaca Leandro Branquinho, palestrante e idealizador do curso:

“Os erros mais comuns acontecem quando a pressa atropela o propósito.

O segredo é simples: domine a ferramenta, sem deixar que ela te domine.

Quer aprender a usar a IA de forma estratégica, ética e lucrativa nas vendas?”

A reflexão de Branquinho reforça que tecnologia sem intenção é apenas ruído. A Inteligência Artificial pode até automatizar processos, mas é a sensibilidade humana que dá sentido às interações, cria conexões reais e constrói confiança com o cliente.

Quando o vendedor une análise de dados à empatia, cada decisão passa a ser guiada por propósito, e não apenas por algoritmos.

 

IA aplicada a vendas.png

 

Por isso, o futuro das vendas não pertence à máquina, mas a quem sabe conversar com ela. Dominar a IA é aprender a transformar informação em valor, dados em oportunidades e automação em relacionamentos duradouros.

No fim, vender com inteligência artificial é, acima de tudo, vender com propósito humano.

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