Na terça-feira, 26 de agosto, a UniFECAF realizou uma campanha especial em homenagem ao Agosto Dourado, mês oficial de valorização do aleitamento materno, com organização da coordenadora e professora Vânia Melo.

A iniciativa foi marcada por ações educativas, palestras e debates que envolveram alunos, docentes e técnicos da instituição.
Durante o dia, estudantes de enfermagem montaram um estande na recepção da sede para receber colegas, colaboradores e visitantes, explicando a proposta da campanha e reforçando a importância da amamentação para formação integral na área da saúde.
No auditório, foram realizadas três palestras com especialistas renomadas:
Elaine Monticelli abordou “O papel do enfermeiro na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno”.
Analisa Gabriela falou sobre “BLH: da teoria à prática”, com foco nos Bancos de Leite Humano.
Eliza Prezotto discutiu “Amamentação natural e o cirurgião-dentista”, ressaltando a atuação odontológica no período puerperal.
“Promover o Agosto Dourado aqui na UniFECAF é unir ensino e cuidado desde a graduação — prepararmos nossos alunos para atuarem com conhecimento, sensibilidade e compromisso na saúde materno-infantil”, destacou a coordenadora Vânia Melo.
Por que a amamentação importa? Dados oficiais e seus impactos:
O leite materno é fonte completa de nutrição, protege contra diarreias, infecções respiratórias, alergias e ajuda a prevenir doenças crônicas como hipertensão, colesterol alto, obesidade e diabetes Serviços e Informações do Brasil.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) recomenda amamentação exclusiva até os seis meses, seguida de alimentação complementar saudável, mantendo-a até os dois anos ou mais Organização Pan-Americana da Saúde.
Estudos apontam que o aleitamento materno exclusivo com duração mais longa reduz em 13 % o risco de sobrepeso na infância, diminui em 35 % o risco de diabetes tipo 2, reduz em 19 % o risco de leucemia infantil e diminui em 60 % o risco de morte por síndrome da morte súbita.
Mães que amamentam apresentam redução de 26 % no risco de câncer de mama, 37 % no de ovário e 32 % no de diabetes tipo 2 Organização Pan-Americana da Saúde.
No cenário brasileiro, segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), apenas 45,8 % dos bebês são amamentados exclusivamente até os seis meses (variação de 40,3 % no Norte a 54,3 % no Sul).

Essa base de dados evidencia a relevância de iniciativas como a da UniFECAF ao fortalecer a formação acadêmica com evidências e reflexões sobre a prática da amamentação.
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